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Tipos de Câncer

Câncer
de Pulmão

Geral

O câncer de pulmão representa o segundo tumor maligno mais frequente no homem e na mulher e a primeira causa de morte por câncer em ambos os sexos. No Brasil, é o segundo câncer mais frequente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o terceiro mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Trata-se do câncer que se forma a partir do tecido pulmonar, geralmente das células que formam os condutos que permitem a passagem de ar (brônquios, bronquíolos, etc.).

Basicamente existem dois tipos de câncer de pulmão: os carcinomas não pequenas células e o carcinoma indiferenciado de pequenas células. Todos estão relacionados com o fumo e têm diferente comportamento clínico e tratamento. Os carcinomas não pequenas correspondem a 85% dos tumores do pulmão e são o carcinoma epidermóide (também chamado de carcinoma de células escamosas), o adenocarcinoma e o carcinoma indiferenciado de grandes células. O carcinoma indiferenciado de pequenas células é considerado o tumor mais agressivo e se caracteriza por disseminação precoce e também conhecido.

Principais Causas

Uso de tabaco, onde 90% dos tumores ocorrem em fumantes

Tabagismo passivo

Poluição

Doença pulmonar (tuberculose, por exemplo)

História prévia de câncer de pulmão

Sintomas

Tosse crônica

Dor torácica contínua

Escarro com sangue

Rouquidão

Dificuldade respiratória

Episódios repetidos de bronquite e/ou pneumonia

Inchaço da face e do pescoço

Perda de peso e do apetite

Fraqueza

Diagnóstico

Raio-X de tórax

Exame de escarro

Broncoscopia com biópsia

Análise do material biopsiado por patologista

Biópsia guiada por tomografia computadorizada

Tratamento

O tratamento dos tumores não pequenas células difere dos pequenas células. Os tumores não pequenas células podem ser tratados de diversas maneiras, dependendo do avanço da doença, envolve radioterapia, quimioterapia e cirurgia. Já os tumores pequenas células são mais agressivos, sendo que geralmente seu tratamento envolve inicialmente quimioterapia. Após o tratamento inicial, é importante que o paciente siga acompanhamento médico especializado devido às possibilidades de persistência ou recaída da doença.